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terça-feira, 2 de março de 2010

Dizer, NÂO!


Tenho-me dedicado à leitura do livro “ Diga Não, aos seus filhos”, de John Rosemond. E, se à partida as suas ideias me pareceram talvez um pouco retrógradas, cruéis ou até mesmo desactualizadas no tempo, com o folhear de página após página dei por mim a concordar com tudo, ou quase tudo o que ele dizia e a verificar que realmente ele tinha razão. Agora aconselho todos a lerem o livro.

Com toda a certeza muitas das estratégias por ele utilizadas ajudarão muitos pais, mães e educadores a lidar com algumas situações de birras dos seus filhos e a não os mimarem tanto.


O Pedro ainda dorme connosco muitas noites, apesar dos seus três anos. Primeiro, porque tem de adormecer na nossa cama e com a mãe ou o pai ao lado, foi assim habituado e a “culpa” é nossa, fomos nós que o habituámos. Na minha opinião, até esta idade também não é grave. Mas, a verdade é que ele não consegue adormecer sozinho, nós ficamos sem serão, quando ele resolve estar hora e meia sem adormecer e mal se apercebe que nos estamos a levantar chama logo mãe ou pai. Ele manipula-nos e isso é mau! Sem falar da crise de nervos que me assalta quando, depois de o adormecer e de já ter passado também pelas brasas tenho de me levantar para o colocar na cama dele (e dorme lá toda a noite) arrumar cozinha, roupa, colocar a máquina a lavar ou preparar aulas para o dia seguinte, acabando por me deitar sempre tardíssimo. Quando adormecemos antes dele, lá acaba o Pedro por passar toda a noite na nossa cama e acordamos com umas valentes dores de costas.

Ontem resolvi (influenciada por este livro) chega!

Disse ao Pedro que já tinha 3 anos e que todos os meninos com três ou mais anos, dormiam no quarto deles e na cama deles! Não dei azo a mais conversas, que ele não iria compreender. Deitei-o na cama dele, contei-lhe uma história, (ele queria duas, mas não foi só uma), pois a minha vontade tem que estar acima da dele. Deixei a luz do corredor acesa e fui fazer todas as tarefas que precisava, Ele chorou, levantou-se da cama e, depois de muito tempo sem se calar, fui ter com ele, mas não cedi! Deitei-o acariciei-lhe a cabeça e disse-lhe que não iria mais para a nossa cama. Reparei que só tinha lágrimas nos olhos, cara e pijama secos, o que significava que toda aquela choradeira ... apenas lágrimas de crocodilo. Fiquei um pouco sentada numa cadeira ao lado da dele, disse-lhe que estava com sono e que me ia deitar. Ele quis que eu me deitasse ao lado dele, eu disse que não, que a mamã dormia com o papá. Sai apaguei a luz e ele ficou a dormir até de manhã. A partir de agora vou tentar manter a mesma rotina, não posso fraquejar.

O que acham? É crueldade?

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Férias V - Companhia na praia


"Nas ruas calcetadas de Granada, sob as majestosas torres de Alhambra, ecoam musica e segredos. Sónia Cameron não sabe nada sobre o passado chocante da cidade; ela está lá para dançar. Mas num café sossegado, uma conversa casual e uma colecção intrigante de fotografias antigas despertam a sua atenção para a história extraordinária da devastadora Guerra Civil Espanhola.Setenta anos antes , o café era a casa da unida familia Ramirez.Em 1936, um golpe militar liderado por Franco destrói a frágil paz do país e, no coração de Granada, a familia testemunha as maiores atrocidades do conflito. Divididos pela politica e pela tragédia, todos têm de tomar uma posição, travando uma batalha pessoal enquanto a Espanha se autodestrói."


Foi este o livro que me seduziu e que não consegui deixar de ler durante horas consecutivas. É uma história envolvente e que me deixou receptiva a ler “ A Ilha”, que já espera por mim na prateleira há largos meses.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Finalmente...Equador

A semana passada li o livro “Equador” de Miguel Sousa Tavares. O Livro mantinha-se na minha mesinha de cabeceira já há algum tempo, uns bons meses até! Sorria constantemente para mim como que a oferecer-se e pedia-me incessantemente que o lesse.
Desde que nasceu o Pedro, que o meu número de leituras diminuiu drasticamente e livros com muitas páginas, pensava serem tarefa impossível.
Pois bem, na semana passada decidi começar a ler o “Equador” e às páginas tantas, as páginas já não eram assim tantas e, quando dei por mim, ao fim de quatro dias tinha chegado ao fim. O livro é fantástico, muito bom mesmo. Lê-se com uma leveza, uma fluidez! Muito histórico, mas com uma “estória” também muito interessante.
Só fiquei mesmo muito triste com o triste final. Mas quem diz que os finais devem ser “ E viveram felizes para sempre…”??
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